Esperando
As doses de conhaque com coca-cola no Bar.
A velocidade do nevoeiro afugenta meus olhos,
As sombras que me faz esquecer as noites e os dias ditosos,
A vida e as lembranças aos frangalhos,
As arvores sem folhas, apenas os galhos.
Ao dardo que atingiu o peito e me fez palpitar, suar, diante do êxtase da vida imunda.
Destroçados os meus desejos ambíguos de minha vida cotidiana.
Na rodoviária entro no primeiro ônibus com a cabeça rodando, embriagado, preso me debatendo no vidro, curva após curva.
Pela janela, vejo que o limite é o azul infinito.
As estórias vão se perdendo na memória evasiva,
Diante das travessuras diárias do menino, que se atira ao tempo, esperando a brisa levantar a sua pipa verde amarela.