SATURNAL
No teu corpo em festa
quero beber o absinto
que me eleva às tuas torres
e me declina a teus mistérios.
Quero aspirar em haustos
o cheiro sensual dos fluidos
que me abismam no espanto
que advém de teu encantamento.
Meu corpo se abre à loucura
dos profundos instantes mágicos
que vão se alongando em galope
pelo viço as campinas em delírio.
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