APÓSTOLO

Vagas movediças,
rudes desvelos.
Viril cria do triunfo carnal. 

Perdido no gozo,
vivo sem apelo o descompasso.

Carrego
o desenrredo,
arrasto o indizível.

Renúncias...renúncias...

Apóstolo,
hei-de calar da inverossimilhança e da inverdade
que alimenta a mentira.
 
Inquieta-me,
obstinar no delírio
do absorto e no absurdo das falácias dos entes que mentem,  
quão dantes feridos 
feriram chagas abertas feridas, mas que na era do hoje fazem o  jogo das mentiras ferinas.

Liberdade... liberdade...

Sem que tu andes,
eis o brevê, porque não vôas  ao cume dos andes?  

Becos sem saida,
são tantos!

SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 17.01.2008.

FOTO ILUSTRAÇÃO: MARIANA SAPHYRA.

 
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 17/01/2008
Código do texto: T821764
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