A Musa Silenciada

Em versos antes fluíam rios de emoção,

Pintando em cada palavra uma nova canção.

Mas eis que o amor chegou, doce e intenso luar,

Roubando a inspiração, a musa a se ocultar.

A caneta agora pesa, a folha em branco clama,

As rimas se perdem, a alma emudece, acalma.

O coração, antes canção, agora um só pulsar,

E a poesia, antes vida, agora a se apagar.

Nas noites silenciosas, a lua a me observar,

Busco nas estrelas a força para cantar.

Mas o eco da paixão domina o meu pensar,

E a poesia, aprisionada, não quer mais voar.

A solidão do poeta, antes meu maior bem,

Agora se transforma em um amargo refém.

O amor, tão desejado, me roubou o além,

E a poesia, minha amante, se foi sem dizer adeus.

José Pedrinho e Felipe Oliveira e IAM GEMINI
Enviado por José Pedrinho em 01/12/2024
Código do texto: T8209573
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.