FLAGELO
Decifro a realidade
Que não deveria nascer em lugar nenhum
Nas vitrines não há palavras
Nas calçadas, há a pressa das pessoas
Para o ócio, para o caos
Há o risco de enlouquecer
Há o risco de suicídio
Flagelo que pertence à memória absurda do ontem
Que transcende e esgota a alegria
Da possível utopia
Que nós cantamos tantas vezes.