FLAGELO

Decifro a realidade

Que não deveria nascer em lugar nenhum

Nas vitrines não há palavras

Nas calçadas, há a pressa das pessoas

Para o ócio, para o caos

Há o risco de enlouquecer

Há o risco de suicídio

Flagelo que pertence à memória absurda do ontem

Que transcende e esgota a alegria

Da possível utopia

Que nós cantamos tantas vezes.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 17/01/2008
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