Me chamo MIKAELA
Uma rima com cravo e canela,
quase uma Gabriela.
Vestida de verde, remetendo
a esperança do seu melhor.
Acreditando no seu desejo
que a faz e a torna maior.
Pergunta-se ? O que virá ?
Irei operar, moldar e fascinar.
Acolher e encantar.
Prazer sou água do mar.
Estudei para operar.
Sou a Doutora, médica,
série dona dos bisturis
e tudo o que eu tocar.
Na minha sala,
seria a cirurgiã
uma menina super forte,
mulher de fibra e sorte.
Com bons e altos toques.
Cantarei a sinfonia do fazer,
doar e realizar o que foi me dado
e farei o meu trabalho de norte.
Acolherei, fascinarei.
Conversarei, ponderarei,
seria alva, e transparente.
Irei realizar até transplante.
Transplantarei, com suor,
de sol a sol, fazendo o meu melhor.
Irei nas ondas, pois sou mar.
Mar de navegar, olhar e cuidar.
Mikaela, k de Kaminhando irie.
Mirando nas aquarelas, de tons claros com notas amarelas.
Mostrarei que nasci assim, mas não sou Gabriela, marcarei a minha era.