Me chamo MIKAELA

Uma rima com cravo e canela,

quase uma Gabriela.

Vestida de verde, remetendo

a esperança do seu melhor.

Acreditando no seu desejo

que a faz e a torna maior.

Pergunta-se ? O que virá ?

Irei operar, moldar e fascinar.

Acolher e encantar.

Prazer sou água do mar.

Estudei para operar.

Sou a Doutora, médica,

série dona dos bisturis

e tudo o que eu tocar.

Na minha sala,

seria a cirurgiã

uma menina super forte,

mulher de fibra e sorte.

Com bons e altos toques.

Cantarei a sinfonia do fazer,

doar e realizar o que foi me dado

e farei o meu trabalho de norte.

Acolherei, fascinarei.

Conversarei, ponderarei,

seria alva, e transparente.

Irei realizar até transplante.

Transplantarei, com suor,

de sol a sol, fazendo o meu melhor.

Irei nas ondas, pois sou mar.

Mar de navegar, olhar e cuidar.

Mikaela, k de Kaminhando irie.

Mirando nas aquarelas, de tons claros com notas amarelas.

Mostrarei que nasci assim, mas não sou Gabriela, marcarei a minha era.

Gil paz
Enviado por Gil paz em 26/11/2024
Código do texto: T8206268
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