Eu e outros de mim

Quanto do estrangeiro habita em mim

Eu, um nada nesse vasto mundo

Eu, tão estrangeiro de mim mesmo

Vejo no outro o eu que não chegou

E

Como quem sabe que o barco irá virar

Não se desespera

Apois sabe, porque vivência cada jornada como se Nereida estevisse a postos,

Que na próxima parada

Haverá outros a espera do embarque

E sem demora

Como se a porta do tempo estivesse a fechar

Avançam numa viagem ao desconhecido