O QUE TIVER QUE FOR
O QUE TIVER QUE FOR
Não roubam de mim o meu valor...
Nem tomam de mim o meu sonho
Pois sendo humano... Sou sonhador!
Ainda que seja de máximo tamanho...
Não roubam de mim a empolgação...
Nem a essência que trago no ser
E nem plagiam tanta inspiração
Em meu simples modo de escrever...
Não sou virtuoso instrumentista...
Mas a boa música eu sei apreciar
E nem canto como o bom corista
Que deixa sua emoção contagiar...
Que eu seja instrumento sem cantor...
Que eu seja sem música a poesia
Que eu seja o que tiver que for
Na imparcialidade do dia a dia...
(O QUE TIVER QUE FOR - Edilon Moreira, Novembro/2024)