A MÃO E O CAIXÃO

A MÃO E O CAIXÃO

Antes tinha orgulho do meu modo de ser.

Hoje sinto embrulho ao perceber

Que minha lealdade e minha honestidade

Eram armas que feriam minha integridade

Muitas das vezes que estendi a mão

Estava dando oportunidade, opção

De me puxarem, me enterrarem junto.

- Por muitas vezes fui mais um defunto!

Sou humano! E tenho sim, mágoas.

Na minha sombra caminham sofrimentos,

Meus olhos são vertedouros de águas.

Não desejo esses duros momentos

Não festejo a dor com penosas almas

Mas nem tudo passa como passa o vento.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 26/11/2024
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