fala

À noite, o sol, estrelas se beijam

Enquanto a neblina de silêncio suspira

Á boca do candeeiro,

O abraço mais doce,

O lábio destemido – desabrigado - do medo.

Toca a lembrança mais molhada,

Escuta-se uma dança, lenta,

Lentamente se espicha até a cabeceira da cama:

Nada, e os corpos, a violência delinquente

Falando pela boca de dois mundos.