Das janelas o olho mágico

 não  mágico

ciclone

arrebenta o tempo

sou criatura-pensamento

 uma borboleta azul

passa frente a porta nao orla

sou

sentido íntimo de asa

e este olho sempre duvidando

vendo o dia desmaiar caieiras

tentarei as  janelas

fechadas

 o movimento 

o sentido oculto que não deixa rastros

no rio do teu olho que guarda a minha estranheza

tornarei  ave de mim