Poeta Intergaláctico

Voltei pra minha terra, onde o sol se põe mais lento, no sopro do tempo, forjo aço no cimento.

Minha alma é brasa, minha mão é ferramenta, moldando caravelas, meu destino é a tormenta.

Peão de trecho, estrada é meu lar, de cidade em cidade, tentando me encontrar

O aço que eu moldo é reflexo do que sou, cada trilha que sigo é parte do que ficou.

No chão ancestral, eu ouço o eco da verdade, das matas ao aço, transformo minha realidade.

Caravelas voam, rasgando o céu de ilusão, no calor do fogo, encontro minha evolução.

Eu forjo o aço, minha vida em brasão, caravelas no espaço, cruzando a imensidão.

Transformação, meu renascimento, deixo pra trás o peso do tormento.

Na poeira da estrada, deixei minha marca, caminhos solitários, mas minha alma nunca é fraca.

Cada estação me traz um novo horizonte, cada quilômetro é parte da minha fonte.

Peão de trecho moldado pelo chão, com o suor no rosto e o aço na mão.

Não quero só fama, dinheiro ou vaidade, quero um voo mais alto, além da falsidade.

A bigorna canta, minha alma responde, cada golpe que dou, é o passado que esconde.

Do barro ao aço, da sombra a luz, minha luta é interna, meu caminho me conduz.

Eu forjo o aço, minha vida em brasão, caravelas no espaço, cruzando a imensidão.

Transformação, meu renascimento, deixo pra trás o peso do tormento.

Cada martelada é uma prece que eu lanço, me conecto ao espírito, meu peito avança.

O aço me molda enquanto eu moldo o aço, homem e metal, no mesmo compasso.

Minha jornada é para além da matéria, do fogo e do aço, da ilusão que impera.

Minha mente voa, enquanto a mão trabalha, no horizonte, o futuro se espalha.

Peão de trecho, vagando sem parar, minha força é o aço, minha alma o lugar.

Deixo no passado a máscara e o disfarce, na minha arte, a verdade renasce.

Caravelas voam no céu que me espera, minha alma, forjada como a primavera.

Eu forjo o aço, minha vida em brasão, caravelas do espaço, cruzando a imensidão.

Sou homem, sou fogo, sou arte e missão, forjado no aço, queima a evolução.

Minha terra, meu céu, minha busca sem fim, peão de trecho ou de estrela, meu destino é assim.

Arthur Marchesini
Enviado por Arthur Marchesini em 23/11/2024
Código do texto: T8203767
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