Respostando Zé Maria: RESISTÊNCIA EM TRÊS ATOS

Na quarta que ora finda, Zé Maria,

Teus versos, conforto em dias de agonia.

Enquanto a lua, indiferença divina,

Observa um país que em chamas se inclina.

O fogo devora campos e esperança,

O agro queima mais que a lembrança.

Poesia és água em terra ressequida,

Refresca a alma, renova a lida.

Enfrento titãs e seus vis serviçais,

Defendendo o pão, suor dos mortais.

Na tribuna hoje, amanhã nas urnas,

Combato as injustiças diurnas e noturnas.

Do operário exausto sou voz e escudo,

Na lida diária, enfrento de tudo.

Advogado agora, um dia eleito(?),

Contra um sistema que ao povo é ingrato.

Candidato do PSTU, em tempos de loucura,

Combato a manipulação que ainda perdura.

Em tua poesia, Zé Maria, encontro alento,

Renova-me as forças, acalma o tormento.

Da segunda à segunda, a luta persiste,

Mas com teus versos, amigo, minha'lma resiste.

Por dias melhores e nova esperança,

Sou advogado-poeta, arauto da mudança.

Nossas palavras escudos, fomenta a resistência,

Contra um mundo insano, cheio de insolência.

Em linhas traçadas, pra todos abrigo,

Sigamos em frente, poeta amigo.

18.09.2024

Poema original, que ora respondo: Chegou a quarta

depois de uma lua

venenosa e divina,

mais distante da segunda,

caminhando para a sexta,

enche-nos de esperança,

alegria e desejos.

Bom dia, gente amiga! Saravá!

ZéMaria Madureir