Quietude Interior

 

Na quietude interior, ecoa tua partida,

Cada som silenciado revela a ferida,

O vazio ressoa, profundo e sem fim,

Como se o silêncio te guardasse em mim.

 

Perdi-te nos ventos que levam o luar,

E agora só os ecos vêm me confortar,

São sussurros distantes, memórias de nós,

Em cada silêncio, escuto tua voz.

 

O tempo se arrasta, mas o eco persiste,

Dentro de mim, tua ausência existe,

E a quietude se torna um abrigo sombrio,

Onde a dor de te perder faz morada no frio.

 

No interior calado, a saudade murmura,

Ecos de um amor que a distância tortura,

Mas, mesmo em silêncio, teu nome, enfim,

Vive nos sons que habitam em mim.

A Sales
Enviado por A Sales em 21/11/2024
Código do texto: T8202397
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