O suave absinto
Ouço o sorriso inocente
daquela criança saliente
que grita e brinca toda hora
na busca da alegria agora.
Faço do tempo meu ensino
e vejo agora a eternidade
me embriago com sutil absinto
que me prende a toda hora
Não há palavra que expresse
o sentimento que tenho agora
pois esta minha inspiração
cria a letra de uma nova canção.
Eu sou eterno enquanto vivo
e existo nesse instante passageiro
sou como o canto do urutau
que canta pelo amor à lua.
Há nas palavras que cito um sonho
pois cada uma tem sua própria rima
jamais me prendo a algo bisonho
que não me traga alta estima.
Eu sou apenas o que sou agora
pois o passado não me representa
estou aqui e ali todo instante
em verso e prosa toda hora.