SOPRO DA VIDA
“SOPRO DA VIDA”
Caminhava eu por um caminho
cheio de pedras e espinhos.
Não sabia que “Tu” eras tudo
nem me apercebi disto
quando trilhei o caminho errado.
Apenas sentia que a caminhada era
mais longa.
Que, por mais que tentasse, o retorno
não acontecia.
Nem senti, quando por diversas vezes,
me mostraste a trilha que levava ao bem.
Vivia atormentado por tantas coisas,
que julguei não ser digno de “Ti”.
Assim vivendo. Joguei fora tantas coisas boas
que de mim se aproximavam.
Com o passar dos anos,
achei e desejei que o fim de mim se achegasse.
Quando me dei conta,
estavas junto de mim,
mostrando-me o caminho,
já que as trevas que cobriam meus olhos,
não me deixavam ver.
Quando me apercebi disto,
fazias parte de mim,
eras o próprio sopro da vida,
o orvalho que dá vida às flores.
Não me julguei inteligente,
pois não o fui.
Fui um ateu, pois não acreditei em “Ti”.
Achava que somente eu seria capaz de uma mudança.
Não sabia e nem entendia que nós não vivemos
separados.
Descobri que “Tu” não estás longe, lá nos céus.
Senti que vives em mim, que a tua morada é o meu
coração, donde comandas a minha mente.
Senti que a minha mente
É o próprio “Deus”
Que habita em mim.
Agora te sinto, “Deus”.
Sou uma pequenina fagulha
Do teu grande amor paterno.
JC BRIDON