Drama

 

 

Quando percebemos o que já não dói, algo

torna-se tão vazio, só que a vida é de lascar,

a vida, sempre consegue preencher...

seja na realidade, ou no que só lhe faz sonhar!

 

São coisas reais que ficam em algum lugar!

 

No fim descobrimos que nada é especial,

quando olhamos diante do espelho e sentimos

que na estrada nos perdemos...

 

Nada é de fato infinito, exceto a bendita dor

que nos conduz aos próprios abismos...

 

Mesmo que seja aqueles que nós mesmos criamos.

 

De onde desse lugar, só o que nos arranca,

é esse sentimento verdadeiro, sede de sobreviver.

No final do túnel... Um rosto! ainda vejo você.

Quem sabe isso se chame amor.

 

O para sempre está, enquanto haja vida.

 

Está no calor da palavra oca, que seja.

Esse para sempre que a poesia vem e inventa.

Enquanto o coração sabe, abraça, e rejeita.

 

Rejeita pois nada mais diz...

Quando finalmente descobrimos, que desse

vazio insistente, irritante e permanente...

 

dele,

 

alimentamos a nossa alma, que adora um drama,

que o mundo pode estar maravilhoso, mas ela

é insaciável, de tudo, de tudo tudo reclama.

 

No fundo a alma brinca com as palavras,

a sua poesia é fita, é tristeza, é só drama, drama.

Consciente que o amor nunca lhe faria feliz.

 

 

 

 

 

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 18/11/2024
Reeditado em 18/11/2024
Código do texto: T8199191
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