A Indefinição do Eu
Em névoa densa, a identidade se esvai,
Em labirintos mentais, a busca incessante,
Em desejos insaciáveis, a alma se debate,
Em um mundo consumista, a vida se fragmenta.
A máscara social, um papel a ser vivido,
Em alienante rotina, os sonhos se adormecem,
Em um mar de aparências, o ser se esconde,
A autenticidade, um ideal que se desvanece.
A insatisfação constante, um fardo a ser carregado,
Em um ciclo vicioso, a alma se desgasta,
A busca por prazeres, uma ilusão propagada,
A felicidade, um enigma a ser desvendado.
Em meio ao caos, a voz interior se silencia,
A identidade se dissolve, como um grão de areia,
Em um mundo frenético, a alma se fragiliza,
Em busca de um sentido, a vida se questiona.