GUERREIRA & + interações com o mestre: Gilmar Queiroz

GUERREIRA

A mulher mesmo no fio da navalha,

Vence tropeços dos tempos modernos...

E os riscos de amar um canalha,

Que faça de sua vida um inferno...

Carreira profissional;

Obrigações de casal,

Nada disso atrapalha,

Se tem instintos maternos...

A mulher mesmo no fio da navalha,

Vence tropeços dos tempos modernos...

Para o texto:

ROSA 501 CONTRASTE FEMININO

...............................................................

O AMOR MAIOR

Esse amor absoluto,

Como lei que tudo cria,

É o divino produto,

Que o cosmos principia...

É a essência vital,

Do reino celestial,

E do arquiteto justo,

Cujo poder irradia,

Esse amor absoluto,

Como lei que tudo cria...

Para o texto:

AO AMOR QUE EU NÃO ENCONTREI NA VIDA

…………………………..................................................

JOGO DA VIDA

Há uma fase na vida de cada um,

que somos obrigados a vivê-la,

pois não temos como contornar.

É exatamente quando estamos olhando para a infância

com cara de despedida que começamos descobrir

que a vida tem algumas ciladas...

Muitas perguntas e poucas respostas,

pelo menos no instante que mais precisamos.

Descobrimos que passamos por uma porta de mão única

e sem percebermos nos deparamos em meio a um palco

que se soubéssemos o que nos aguarda jamais entraríamos.

Não há nada de anormal, apenas as pessoas alí existentes,

passaram pela mesma porta e também sabem que não podem retornar.

Todos sabem que as portas alí existentes são apenas de saída

e ainda desconhecem o que há por trás de cada uma.

Mesmo assim temos de escolher uma delas,

não podemos pedir ajuda a quem está no mesmo palco,

pois estão tão perdidos quanto nós

e nesta idade temos o hábito de não consultar

quem já viveu tais experiências,

ou seja, os mais velhos

e ainda não os ouvimos quando se dispõem a nos alertar

quanto aos métodos de escolha de cada porta.

Como temos de escolher uma, mesmo sem sabermos

se é realmente a certa,

procuramos dentro de nossos conhecimentos

uma forma de não errarmos,

e paramos diante daquela que julgamos certa e abrimos

mesmo correndo o risco de cometermos um erro

e sem chance de corrigi-lo.

Assim é nossa pobre vida,

um jogo em que fazemos nossas apostas sem saber o que ganharemos,

ainda que ganhe e quando perdemos sentimos

que talvez fosse melhor não ter que apostar.

Neste jogo, cada prêmio tem valores diferentes,

conforme lugar e circunstâncias.

Às vezes aquilo que hoje e aqui nos é de grande valor,

amanhã em outro lugar ou no mesmo,

não vale sequer a ideia de possui-lo.

Cada vez que jogamos,

o fazemos com parte de nossas vidas,

cada vez que perdemos, não mais recuperaremos,

e é nesta brincadeira sem retorno que por fim,

ganhamos a morte,

perdendo no jogo da existência,

pouco a pouco

e não temos saída,

pois não jogar já significa morrer.

(Reeedição)

Para o texto:

ROSA 496

De: Gilmar Queiroz