Rumo ao Desconhecido
No fascínio das coisas sutis me vejo recaída
E a imaginar quão devastadora pode ser a margem de lá...
Não quero saber das sombras que podem haver se eu cruzar este rio.
Quero navegar devagar, com olhar de criança a descobrir o mundo no colo da mãe
Colo que acolhe.
Desta vez é esse rio translúcido que meu rosto posso ver refletido.
Atrás é cachoeira, não quero olhar senão me desequilibro.
Na frente calmaria, dentro.... correnteza.
Quero encontrar o que me chama
E somente a minha força pode me levar.
Poesia classificada - Livro, Antologia Poética, Prêmio Sarau Brasil 2015.