Insana beleza da luz eterna
Nem todo menestrel fragmenta
as espadas de lume e sabre,
os seres únicos, simétrico e de retidão,
que o mundo desmembra.
Andar é o tempo de se expressar
pela forma autêntica de sentir,
mesmo que tal carcaça seja a
matriz de moldar a sazão.
Nada tão complexo parece ser obscuro,
tudo parte da velha fotografia,
onde a louquice sem limite
desisti de aparecer,
segue nas entrelinhas do silencio
A completude enche o vazio ciclo,
certo como o destino,
é o azo, feitio aparente
que a folha branca ensina fazer.
A onda de cada fase
divide o sol e a lua,
remete para vasteza,
o nada de questões inúteis,
fúteis de questionamentos.
Em busca da eterna chave
que liberta dos sonhos,
a realidade nua e crua
urge a insânia beleza da luz eterna.