INCÓLUME

eu que sou

silêncio e calma

alma

também sou

caos ruído

prurido

e trauma

eu que sou

da pele a pena

plena

também sou

a dura casca

rasca

gangrena

eu que sou

o verso incólume

volume

também serei

o verso roto

outro

sem lume

aquilo que sou

aqui

não será

quem seja

em ti

nunca!

15-11-2024

AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 15/11/2024
Reeditado em 15/11/2024
Código do texto: T8197217
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