Na Beleza do Poente

O lugar não era propício, precisava

encontrar ternura no sentimento...

entre túmulos e tristezas múltiplas

surpreendeu-se com o crepúsculo.

O jardim era tranquilo, tão sortido

de tantas recordações, emoções...

Adornado como um lar definitivo,

de repouso sem nenhum lenitivo.

Ficou ali tão perplexa, pensativa,

encorujada em doentias sensações.

Pasmou-se ao entardecer rápido,

do poente inebriante sem alarido.

A natureza se encarrega da beleza

mesmo em lugar talvez medonho.

Basta um pôr-do-sol inebriante...

restam-nos lembranças somente.

Orvalho do Céu
Enviado por Orvalho do Céu em 13/11/2024
Código do texto: T8196258
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