BEIJA - TE … FLOR
Tão pequenino
mas, um gigante pela
natureza… fia, tece e
cose e ao final…
Tudo se esmera naquele
bater de asas
de ré… dó, mi, sol, la, si.
Fenece, anoitece
padece, entretanto
é tanto no tudo, todo
senhor de si mesmo.
Ela, faceira
senhora da maestria
ele, majestoso
rei de seu galho
fininho, limpinho
como o brilhar de
suas penas.
Mistério que não se
encerra no nada
surgiram, reproduziram
e aqui marcaram moradas,
Ancestralidade. Talvez, na
vez do perpetuar dessa…
es-pé-cie.
Não resistiram… apenas prosperaram
azul, verde, cinza, marrom sabe-se lá.
Concorrente nato do pavão, ainda é campeão
porque seus pezinhos são dignos de se apreciar.
Beleza pura… miniatura
envergadura maliciosa de quem
não demonstra o quanto é grande dentro.
Fora desilusão, paixão efêmera do
resistir até no feito do transmitir.
Brandura, ternura … maciez de quem
com graça e com jeito convence tal
sujeito a se lambuzar do mel das flores
que te dão sabores. Esse é meu quintal.
Um carnaval de Beijaflores,
enfeites do meu jardim
meu existir para fora lançando genes
para o universo…
deixando deixando assim
a vida…
próspera para quem chega e
eterna para quem migra.
Sintam o aroma.
É para lá que eu vou
meus senhores.
Paraíso, equação
delineada pelas frações
das luzes que te carregam.
Bureau, magnitude dos reflexos.
Jardineiro do complexo eu, quero ser…
Já sou. O Pintor.
Meu senhor. Agricultor!
Editada em 13.11.24
Eugênio Costa Mimoso.