Apenas um grito...
Apreendi com a mestra Enise...
Minha valiosa parceira de versos
A arte de ser como o bambu...
Vergo, mas não quebro!
Eu não componho ou canto
Nem escrevo pelo que se foi...
Ou aquilo que não deu certo
Também não proclamo...
A lágrima do meu pranto
Menos ainda a que ficou presa
Nos pelos do meu bigode rs.
Querendo salgar os meus lábios
Não dou bola para quem foi embora...
Deixando-me sozinho na estrada
São apenas decepções das caminhadas
Para que homenagear a tristeza?
Sou pássaro solto... Que voa do chão... Ao alto...
Os domesticados nas gaiolas não entendem
Que o homem nasceu do ventre para a liberdade
Mais cedo... Mais tarde... Ou nunca...
Irão compreender o verdadeiro valor
De viver e deixar viver... Somente!
Então... Minha amiga... Meu irmão
Não vejo sentido... Razão ou emoção
Cultuar o pessimismo... A melancolia
Tantas são as outras opções de alegrias
Sorria! Levante a cabeça. Não esmoreça!
Engula em seco. Doe indiferença à dor.
Há no mundo sempre alguém de valor...
Que saberá compartilhar seus sonhos
Dividir contigo o sorriso... Carinhos
A delícia de acreditar em ti... Na VIDA!
Para mim esta é a tradução perfeita do AMOR.
Hildebrando Menezes