O RELÓGIO

no compasso entre números

vazios um enredo

incerto

ausência descongela-se

do exilio

ecos de um regresso pulsa

emergi do pó

uma relíquia amanhece

creia

na parede

do breu da história

da pedra o velho relógio

desperta

há tempo preso na poeira do tempo

um poeta arqueólogo

remove-o do silêncio

da ferrugem liberta

em um poema a sua existência

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Poesias

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Arte em metal

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 10/11/2024
Reeditado em 11/11/2024
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