O RELÓGIO
no compasso entre números
vazios um enredo
incerto
ausência descongela-se
do exilio
ecos de um regresso pulsa
emergi do pó
uma relíquia amanhece
creia
na parede
do breu da história
da pedra o velho relógio
desperta
há tempo preso na poeira do tempo
um poeta arqueólogo
remove-o do silêncio
da ferrugem liberta
em um poema a sua existência
@eucicerobizzuka
Poesias
-----------------------
@cicerobizzikaart
Arte em metal