Despida

Despida

Despi-me no outono, vesti-me na primavera.

Bebi meus lábios sem escrúpulos.

Como

Se sua boca fosse minha pela primeira vez.

Tirei as mãos dos abraços noturnos,

Me entregando a ti.

Ao ver você não sabia o quanto amor, que eu te daria.

Eu tentei tirar você do meu peito,

Quando noite após noite o suspiro lágrimas de dor.

Por mim pararia o tempo para ter voce novamente.

Entre as nuances do futuro presente,

Mesmo que quisésse não abriria a porta pra você novamente.

A desilusão é grande.

Mas...

Eu me vesti

da primavera, mantendo os cardos fora do caminho

contanto que você me ame muito e você me amará.

Entrelaçados no abraço estávamos,

céu infinito e sempre seremos uma estrela!

Vestidos de primavera, permanecendo nus.

Em liberdades sem limites sempre sagradas,

Onde na alma, éramos para sempre um.

Assim nosso amor eternizou nos sonhos primaveris, onde a saudade ainda maltrata um coração.

Nossas lembranças são estrelas a brilhar no infinito de meu amor.

Escritora Luzia Couto

Lei 9.610/98

06/11/24

Ipanema Minas Gerais Brasil

Poetisa Luzia Couto
Enviado por Poetisa Luzia Couto em 09/11/2024
Código do texto: T8193296
Classificação de conteúdo: seguro
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