Entre copos e canções
Entre versos e faíscas, sou quem transforma o aço, Soldador de dia, poeta quando o mundo me dá espaço.
Não sei se você gosta de palavras ou de algo mais casual,
Mas se rolar uma conversa, quem sabe vira algo especial?
Olha só, menina, eu chego de mansinho,
Sou poeta e soldador, mas sem perder o jeitinho.
Na vida eu improviso, faço rima na conversa,
E quem sabe nesse papo, a gente se interessa.
Não sou de prometer, mas também não fujo não,
Se rolar, rola, a gente vê qual é a intenção.
Seja no samba ou num café pra desenrolar,
Eu vou no meu compasso, no seu tempo a dançar.
Caminho pelo Rio, com o samba no pé,
Mas é com você que o meu sorriso é de fé.
Me encanta essa forma de ser, sem pressa, sem tom,
Porque é no seu jeito que eu encontro o meu dom.