Sonho Intangível

Te vejo em sombras suaves,

Na penumbra dos meus sonhos,

Teu rosto, uma miragem vaga,

Em noites que nunca são vazias.

És aquela que nunca toquei,

Mas que o coração insiste em ter,

Um eco de promessas sussurradas,

No silêncio que nunca vai romper.

Em cada sonho, és tão real,

Um desejo que não sei conter,

E ao acordar, a dor brutal,

Por nunca poder te conhecer.

És minha lembrança inventada,

A saudade que nunca foi vivida,

A mulher de quem sinto falta,

Embora nunca tenhas sido minha.

Vivo à deriva nesse mar,

Onde só teu reflexo me conduz,

És o amor que não pode chegar,

Mas que, em meus sonhos, sempre reluz.

Arthur Marchesini
Enviado por Arthur Marchesini em 08/11/2024
Código do texto: T8192527
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