Não conheço esse lugar,
de olor tropical, diferente.
Errante sigo, sem direção
divagações, portas abertas...
Quem as abre,
não estende as mãos.
Num anacronismo de esferas
vago em vivência e amor.
Que houvesse aqui a razão!
Não reverencio eleitos,
são bastos em ablações.
Cá, longe... terras diferentes
de sofrimentos iguais,
sob soberba arrogância.
Oh, maldosa sapiência.
Mentirosos, eis os melhores!
Quisera a inocência da infância.
Por Deus, ainda a tivesse.
Estaria menina...
Não ousaria tal distância.
Niterói/RJ, 06.11.24