O sol nasce no horizonte, amarelo fogo, queimando o céu, um calor que desperta o mundo e o faz vibrar, cheio de promessas.
A cada manhã, o recomeço, a chama acesa de paixões ardentes, como amores jovens e frágeis, belos na intensidade do instante.
Esses corações que se entregam como o mar ao abraço da areia, sabem da brevidade, do risco, mas pulsam, se rendem à chama.
E ao longo do dia, o fogo arrefece, mas não há tristeza no adeus; pois amanhã, sob o mesmo céu em brasas, o amor renasce, jovem, como a brevidade da eternidade.