caminhos

Não, minha filha, raiz que murmura o próprio abismo,

não é por aqui que teus olhos devem repousar.

É neste solo, que ao teu redor clama pela hora suprema,

não por aquela janela onde um dia um pássaro suave voou,

que, embora clara, não pertence a sua casa.

mas pelo chão rasgado e pisoteado pelas mágoas

que rolaram, seja por pressão ou por conformidade,

para os andares ainda ocultos.

É tempo de conhecer o próprio cavalo e o devaneio

que obscurece o próprio caminho, despertar e reconhecer-se

desamparo É a primeira série da escola mais básica.

E além disso, a espera, o silencioso e triste tédio

daquilo que não se move e não se conhece como água

ou abertura.

Depois, absorver lentamente o tempo que nunca cessa,

para ser você mesma a observadora desse tempo,

e, não ele em sua própria carne.

Só mais tarde, ainda que os caminhos se multiplique,

saberá a linguagem das pedras .