Quanto é que ela Fanta?

Quanto queijo com vinho, precisarei

roubar para ter de você, senhorita

 

Deitada em fondue

com Todinho?

 

Não iremos mais buscar

um amor de qualquer fuzuê…

nada de destrutivo num

terreno frutífero.

 

Até por que…

não me restam mais

cardápios, pra tanto

paranauê.

 

Pratos, Garçons, Doril,

Advil…

 

Tortas na cara, álcool

e Epocler pra conseguir

trabalhar no outro dia.

 

Ser adulto é se lembrar.

 

Se lembrar…

Se lembrar…

 

Se lembrar

de:

 

Não esquecer.

Lembrar que se esqueceu

do sabonete e do shampoo…

e que terá de voltar pro mercado,

fazendo ou não, cara feia…

 

Cansado, ou não.

Decisões, decisão.

 

Será que o

amor ainda tá lá

nas estantes?

 

Será que o amor

sobreviveu a tudo isso?!

 

Quando é que o amor

será Coca?!

 

Que me toca…

que nunca me esquece…

 

Ah, meu amor…

!!

Me adota!

 

Henrique Britto
Enviado por Henrique Britto em 04/11/2024
Código do texto: T8189481
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