CAMINHADA

Contava os passos a cada degrau vencido

Deixando para trás a distância e o tempo

Meditando saber o que era preciso

Carregar no peso da mão e da consciência

Infinitas pedras apanhou no caminho

E nem uma delas atirou em seus erros

Nem nas aparências

A tudo compreendeu com gentileza

Mesmo quando a inquietação castigava

A paz e a leveza do espírito

Conhecendo em si mesmo o equilíbrio

Suas razões – chamaram de loucura

Suas esperanças – chamaram de sonhador

Seus triunfos – chamaram de coisa nenhuma

Seu silêncio permitiu seguir em frente

Castro Rosas

Castro Rosas
Enviado por Castro Rosas em 04/11/2024
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