Entre tempos

Senti a eternidade naquelas cadeiras rígidas

Onde os líricos poemas me acompanhavam

Com um futuro desconhecido em mãos.

Nunca mais fui o mesmo

Mas aquele remoto espírito se infiltra nas cortinas de meu ser

Novamente, aponto para o horizonte tendo como base o passado

Que eu reviva as estrofes lidas naquelas manhãs pálidas

E as reproduza nos beijos que agora lhe entrego, meu amor.

Gabriel Régis feijão
Enviado por Gabriel Régis feijão em 03/11/2024
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