Tempo em minhas mãos
Corro contra o tempo achando que tenho algum tempo para ser poderoso
Um esforço corre em minhas veias
Em te estabilizar
De ilusões preciso para seguir em diante, como truques de cartas voluptuosas
Demasia atenção dou para o futuro
Perseguindo-o na esperança de modela-lo
Feito um arquiteto que projeta castelos e obtém o resultado.
Nisso percebo o meu tamanho perante o mundo
E a necessidade de aceitar coisas que não posso transformar
Como as guerras, a desigualdade, os fracassos
Semelhante a Oppenheimer assisto o meu fim, porém metafísico
Morro de algo que tem cura, mas por minha pressa não a enxergo.