Tempo em minhas mãos

Corro contra o tempo achando que tenho algum tempo para ser poderoso

Um esforço corre em minhas veias

Em te estabilizar

De ilusões preciso para seguir em diante, como truques de cartas voluptuosas

Demasia atenção dou para o futuro

Perseguindo-o na esperança de modela-lo

Feito um arquiteto que projeta castelos e obtém o resultado.

Nisso percebo o meu tamanho perante o mundo

E a necessidade de aceitar coisas que não posso transformar

Como as guerras, a desigualdade, os fracassos

Semelhante a Oppenheimer assisto o meu fim, porém metafísico

Morro de algo que tem cura, mas por minha pressa não a enxergo.

Gabriel Régis feijão
Enviado por Gabriel Régis feijão em 03/11/2024
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