Ciranda da Vida

Ciranda da Vida

Na ciranda desta vida

Estou sempre meditando

Que atrás de uma roseira florida

Tem sempre alguém suspirando.

A roseira, coitadinha,

Calma e bela como sempre,

Parece sorrir da menininha

Que não sabe viver contente.

Se soubesse que importaria,

Deixaria amenina chorar...

Logo alguém se aproximaria,

Ela voltaria a se alegrar.

De súbito, a menina salta,

Dando salva de alegria...

É o amor que me acata

Toda noite, todo dia.

O amor é sublime

Na juventude saudosa...

A maldade não deprime

A confiança amistosa.

Irineu Felippe de Abreu
Enviado por Irineu Felippe de Abreu em 15/01/2008
Código do texto: T818805