Insensatez
Num fractal de muros quebrados
Milagres acontecerão
Dissequei minha obsessão
Foi conseqüência desta inquisição
Sou maremoto
Que apaga teu fogo
Que gela teu corpo
E te afoga sem interrupção
Edifiquei um altar provisório
Pra ofertar banquete de restos
Inferno curvado em ofensa
Poupe-me de tua sentença
Já tenho internos demônios
Que me perseguem no negro dos sonhos
E calam-me enfadonhos desejos
De multicromáticos paraísos