POEMA EM PORTUGUÊS
Nunca tive medo de avião
Mas como é bom ter uma mão
Para segurar meu selvagem coração
E saber meu lugar no mundo
Ser latino americana é no fundo
Algo a se orgulhar e bem profundo
Fazer algumas coisas diferentes
Dos meus pais, sou uma das sementes
Das paralelas que grita deseperadamente
Um poema em português
Com os braços abertos outra vez
No Corcovado, ou no infinito talvez
Sou eu, sou eu, sou eu.
(Homenagem a Belchior)