POEMA EM PORTUGUÊS

Nunca tive medo de avião

Mas como é bom ter uma mão

Para segurar meu selvagem coração

E saber meu lugar no mundo

Ser latino americana é no fundo

Algo a se orgulhar e bem profundo

Fazer algumas coisas diferentes

Dos meus pais, sou uma das sementes

Das paralelas que grita deseperadamente

Um poema em português

Com os braços abertos outra vez

No Corcovado, ou no infinito talvez

Sou eu, sou eu, sou eu.

(Homenagem a Belchior)

Consuelo Carvalho
Enviado por Consuelo Carvalho em 28/10/2024
Reeditado em 28/10/2024
Código do texto: T8183808
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