DEVIR
Vem descendo a brisa
De uma chuva breve
Sobre a pele desliza
O sol da tarde leve
Vem estendendo asas
Planando no ar
Coração em brasa
Querendo voltar
Mas voltar não existe
Só existe o devir
E se a saudade persiste?
Resta imitar os rios:
Contornar e fluir