Jack, o Errante.
Nas estradas longas do sonho e da dor,
Jack, o errante, buscava o amor.
Com caneta em punho e o vento a soprar,
No coração da América, aprendia a vagar.
As estrelas dançavam em noites de jazz,
Sua alma inquieta, como um verso em paz.
Bebendo da vida, um gole de cada vez,
Na busca por verdades, um eterno desdês.
Cidade após cidade, de rosto em rosto,
Em cada esquina, um novo encosto.
Os poetas lhe falavam em murmúrios de tinta,
E o asfalto queimava, a liberdade é extinta.
Caminhos tortuosos, amizades efêmeras,
Amores perdidos, as horas, as quimeras.
Um espírito livre, sem medo de errar,
Nas páginas da vida, ele se fez amar.
Jack, o errante, em sua jornada,
Desafiava a rotina, a vida apressada.
E em cada palavra, um eco de paixão,
Um homem, uma lenda, perdido na canção.