HOJE NÃO!
Eu vou lhe confessar
Hoje não é sexta-feira
Pois não há semana
O mês, de velho morreu
De ferrugem a roda parou
O relógio virou poesia
O ano foi morto pelo lustro
A década, esfaqueada pelo milênio
E o tempo deu um tempo
Abra o calendário
Pague pra ver os dias caídos
Por terra
Era uma vez uma nova era
O velho e o novo já se encontraram
Para a última orgia, e morreram
Sem nenhum prazer.