CARNE
Prisioneiro de mim...
Desta carne que a cada dia se corrompe
Que é tão relacionada ao homem
Que carrega dores sem fim...
Acorrentado a carne
Desta, que não conhece a perfeição
Foragida do autor da criação
Caída sobre o fogo que arde...
Que a brevidade desta vida
- não desejo a morte -
Mostre-me ainda um norte
Para que sendo carne, o espírito é que viva.