DESIGUAL
DESIGUAL
Não morro de amores por doce...
Nem morro de amores por sal
O que dentro de mim trouxe
Foi esse modo de ser desigual...
Não sou o Joãozinho valentão...
Nem a Maria vai com as outras
Mantenho a própria opinião
E as interrogações às soltas...
Quem é que entende o mundo?
Querendo ditar os tantos nãos
Anulando o que há de profundo
Alienando os bons cidadãos...
É sorte preservar o meu canto...
Onde eu possa me expressar
Sem causar nenhum espanto
Por receio de me contrariar...
(DESIGUAL - Edilon Moreira, Outubro/2024)