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A Jornada do Poeta
Nas entrelinhas, o poeta caminha,
Explorando o que não é dito,
O que se esconde nas sombras das palavras,
Ali, onde o silêncio fala mais alto,
E o não dito ganha voz.
Cada verso é um passo nessa jornada,
Por vezes incerta, outras, luminosa,
Onde o poeta busca o sentido do mundo,
E encontra em cada pausa,
A razão de continuar.
As linhas não limitam sua viagem,
São trilhas abertas para o desconhecido,
Onde a mente flutua sem amarras,
E o coração se guia pela intuição,
Desvendando o que os olhos não veem.
A cada estrofe, uma nova descoberta,
Um pedaço do quebra-cabeça que é a vida,
O poeta colhe sentimentos dispersos,
E os transforma em versos,
Que falam do que é eterno e passageiro.
No fim da jornada, não há chegada,
Pois o caminho do poeta é infinito,
Cada linha escrita é apenas um começo,
De um novo poema que se esconde,
Nas entrelinhas do que está por vir.