Ah,O Amor...

Ah,O Amor...

Ah, o amor... Quem me dera tê-lo gravado em minha alma,

como arte eterna, em cada curva, em cada calma,

para que no silêncio de mim, ele fosse morada,

escultura viva, jamais apagada.

Quem me dera tê-lo bordado em minha essência,

fio por fio, numa trama de paciência,

para que a cada batida, o coração fosse canto,

um poema silencioso, sem espaço para o pranto.

Quem me dera tê-lo feito meu alicerce,

coluna invisível que o tempo não padece,

para que mesmo nas sombras mais frias e profundas,

eu soubesse que o amor, em mim, jamais sucumbe.

Ah, se eu pudesse, amor, fazer-te meu chão,

pisar seguro na tua imensidão,

e, de olhos fechados, viver da tua luz,

até queimar em tua chama, sem medo do que conduz,

porque, em ti, eu seria fogo e voo,

consumido e livre, eterno e novo.

NeilaCosta

Natal,23/09/2023

Às 11 hs: 43 min

Neila Costa
Enviado por Neila Costa em 23/10/2024
Código do texto: T8180249
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.