O que nunca foi, mas fugiu.
Na bruma encantadora da memória, flutua um eco de risos perdidos, sons de tempos idos, uma estória nos caminhos que foram vividos.
Saudade é um canto, um sussurro, um toque de olhar, a sombra que dança na luz do luar, uma pétala que desabrocha, o momento que não volta, um brilho de esperança num coração vazio, é a dor doce da lembrança de um momento que nunca se foi, mas fugiu.
Mas na saudade, há também beleza,
um laço que o tempo não pode romper,
é o amor que se torna certeza,
que mesmo distante sempre vai viver.
Saudade de novos tempos nunca vividos esperando com esperança a boa sorte surgir.