Asas da Vida

 

Guardei minhas asas,

Dobradas com cuidado,

No fundo, de uma gaveta.

E o tempo passou,

Meu céu silenciou,

Mas nunca deixou de existir.

 

Esqueci o vento,

O toque suave do ar,

Mas as asas, quietas,

Esperavam o dia

De voltar a sentir o céu.

 

Agora, ao abrir a gaveta,

Mesmo que minhas mãos tremam,

Sei que o voo não se perde.

Apenas repousa, à espera

Do momento certo de renascer.

 

Porque sempre é tempo de alçar voo,

De se libertar e criar,

Pois o céu nunca nos abandona,

E, mesmo quando o vento se esconde,

Sempre é tempo de ser feliz.

 

Sonia Maziero
Enviado por Sonia Maziero em 22/10/2024
Reeditado em 22/10/2024
Código do texto: T8179788
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