No mar da nulidade...
Na vastidão dos pensamentos,
encontro-me perdido em meio ao nada...
A nulidade me prende à tristeza,
impossível sorrir frente do cotidiano a dureza.
Como prisão o nada me machuca,
faz eu submergir em meio ao silêncio...
A nulidade é como prisão do meu cotidiano,
o meu hoje é dor e nem imagino o próximo ano.
Neste mar de pensamentos estou a me afogar,
mas o incrível é que a morte é uma quimera...
O real em mim é apenas nulidade,
como entender o real significado da felicidade?
Tantas pessoas sonham em ser feliz,
porém a felicidade me impede até de sonhar...
A nulidade me lança no lodo da inexatidão,
queria poder sonhar mas só existe o vazio no coração.