O poeta do Metal.
No calor da labareda, ele se ergue,
soldador de sonhos, artesão do aço,
com a máscara e o brilho que não se apaga,
molda a vida na "batalha".
Chama que dança, estalos que cantam,
metal se une em um abraço forte,
entre fagulhas e suor que escorre,
cria beleza, desafia a morte.
Na oficina, uma sinfonia de sons,
martelos batendo, o aroma do ferro,
cada junção é um verso sussurrado,
na linguagem da metalurgia, um mistério.
Seus dedos são guias de um destino audaz,
transformando matéria em arte sublime,
No coração do soldador pulsa a paixão,
E cada peça ganha vida e rima.
Assim ele segue, com olhar de artista,
criando estruturas que vão além da vista.
Na dança do metal e na luz que persiste,
um soldador é poeta a soldar.