O poeta do Metal.

No calor da labareda, ele se ergue,

soldador de sonhos, artesão do aço,

com a máscara e o brilho que não se apaga,

molda a vida na "batalha".

Chama que dança, estalos que cantam,

metal se une em um abraço forte,

entre fagulhas e suor que escorre,

cria beleza, desafia a morte.

Na oficina, uma sinfonia de sons,

martelos batendo, o aroma do ferro,

cada junção é um verso sussurrado,

na linguagem da metalurgia, um mistério.

Seus dedos são guias de um destino audaz,

transformando matéria em arte sublime,

No coração do soldador pulsa a paixão,

E cada peça ganha vida e rima.

Assim ele segue, com olhar de artista,

criando estruturas que vão além da vista.

Na dança do metal e na luz que persiste,

um soldador é poeta a soldar.

Arthur Marchesini
Enviado por Arthur Marchesini em 21/10/2024
Código do texto: T8178335
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